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sábado, 24 de abril de 2010

Buio Omega

Quando se pensa nos itens mais chocantes do mundo, é como se pensássemos em “Buio Omega”. Parece que Joe D’Amato resolveu unir o que há de mais eletrizante e nos apresentar da pior maneira possível, isto é, o mais mórbida e detalhadamente que ele pôde conceber. Tanto, que a polêmica é se ele usou ou não cadáveres em algumas cenas. Resposta que D’Amato levou para o túmulo. 

O roteiro é simples: Um embalsamador de animais vive isolado com sua governanta em uma vila fora da cidade, situada em uma floresta. A governanta através de um ritual de vodu consegue fazer a noiva do embalsamador morrer no hospital de uma doença "desconhecida". Ela planeja ficar com a casa e seu jovem e belo ocupante. O embalsamador não consegue admitir o infortúnio. Vai ao cemitério, desenterra a noiva e leva o corpo sem vida para sua casa onde inicia o processo de mumificação da mesma. O agente funerário desconfia do roubo do cadáver e ao invés de incriminar o embalsamador tenta conseguir pistas para extorquir o rapaz. Outras mortes irão ocorrer. Mas, como não podia deixar de ser em um filme de D’Amato, a morte não é o mais importante, o fato é como isso é realizado. “Buio Omega” é tão gráfico quanto selvagem, e talvez, por unir esses dois elementos é que tenha se tornado um dos filmes mais conhecidos de D’Amato e o que ele considera seu favorito – e olha que ele tem no currículo mais de 180 filmes. Apesar da fama de trabalhar de forma descuidada, apenas priorizando a rapidez, em “Buio Omega”, D’Amato aplicou toda sua atenção, e criou um dos seus filmes mais bem finalizados e cuidados.

Destinado aos espectadores de estômago forte por sua carga de brutalidade, o filme mostra por baixo de todo o sangue e mutilações, que também é um filme dramático e bonito – no que se refere aos ótimos cenários e enquadramentos. Mesmo sendo um filme de virar o estômago do espectador, principalmente ao abusar da crueldade do casal de assassinos Frank e Iris, “Buio Omega” tem alguns diferenciais, como a excelente trilha sonora assinada pelo grupo Goblin, o mesmo responsável por músicas dos filmes de Dario Argento e do clássico “Dawn of the Dead”, de George A. Romero. Destaca-se também o elenco, que apresenta ótimas interpretações. A mais surpreendente em cena é Cinzia Monreale. O filme ainda conta com uma pequena participação da belíssima Simonetta Allodi.

Título Original: Buio Omega - Beyond the Darkness (1979)
Cor: Colorido
Região do DVD: Todas
Legenda: Português
Idiomas / Sistema de Som:
Inglês - Dolby Digital 2.0
Italiano - Dolby Digital 2.0
Formatos de Tela: Widescreen

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